sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

       Colaboradores: Felipe Moraes, Herica Paola, Osiel Júnior e Júlia Mariana 


   Orgulho do café

  O tema de hoje é sobre o símbolo da produção cafeeira no Brasil, da chegada de mais um produto no nordeste brasileiro, até se tornar a base da economia no séculos 19 e 20. Na procura por terras férteis e boas condições climáticas o seu experimento de produção passou por vários Estados como Maranhão, Bahia, Rio de janeiro, São Paulo, Paraná e Minas gerais.
  Devido ao alto valor de mercado, os governadores do Maranhão e do grão-pará importaram o produto da Guiana Francesa. Em pouco tempo o café passa de produto secundário para de produto base da economia brasileira.
É preciso entender que a produção cafeeira no que diz respeito às terras de cultivo não se deu de forma homogênea durante todo esse período. Um dos Marcos históricos que se fez como divisor de águas foi a queda da bolsa de valores de Nova York. Esse fenômeno afetou também o Brasil, que apesar das políticas governamentais e das "queimadas" das lavouras de café ainda sofreu fortemente com suas perdas em milhares de toneladas.
Com isso grandes propriedades não resistiram dando início a um novo ciclo do café, com pequenos produtores e cooperativas familiares. O café no Brasil resistiu ao tempo e as crises voltando a se fortalecer mundial e ainda hoje se mantém como um dos maiores produtores de café do mundo.
Assim como salienta as fontes documentais de Thomas davatz a mão de obra era inteiramente escrava. Apesar das últimas proposições sobre as famílias europeias e o trabalho livre no Brasil esses cenários se faziam em números irrisórios. Nesse sentido, as mãos que plantavam, que colhiam e que moviam o café eram mãos negras. Mudava-se então o produto, mas não a mão de obra.
   O estado do Paraná por exemplo caracterizou o café durante as décadas de 1940/1970 como "ouro preto" e "ouro Verde". Muito mais que a produção em si, o mesmo simbolizava a riqueza, desenvolvimento das cidades e a modernização. O café para o paranaense se tornou o orgulhoum vínculo que não se apaga das memórias dos cafeicultores como Décio Madureira, ao qual conheceremos logo mais no podcast. O café permaneceu nas memórias, nas raízes e na história do café 

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